Aos 13 anos comecei a escrever um diário. Naquelas páginas cor de rosa, descrevia diariamente meus desassossegos e descobertas da adolescência, sempre acompanhado de uma poesia. Os cadernos se multiplicaram, e certamente me ajudaram a lidar com as angústias da juventude.
Aos 16 anos entrei na Faculdade de Medicina, e por não ter idade para ganhar um carro, pedi um computador. Objeto ainda raro em lares estudantis, meu IBM Aptiva e conexão discada a internet (daquelas que ocupava a linha do telefone fixo de casa) foi minha primeira conexão com o mundo. Minhas escritas se digitalizaram.
Vivi MSN, ICQ, Orkut... Em 2006 criei meu primeiro blog, o "Voilá", onde compartilhei minhas aventuras morando na França.
Em 2008 a maternidade era o foco, e nasceu o "Ainda Assim Sem Nome". Foram 2 abortamentos espontâneos, o luto e mais angústias, até a gravidez da Nina. Compartilhei tudo até seu primeiro ano. E me ajudou a sobreviver sem terapia.
Em 2011 abri minha conta no Instagram. E aqui venho depositando minha descoberta do esporte, as transformações da vida, amores, filhos e tanto mais. Em meio a muito conteúdo de amenidades, algumas vezes abri meu coração e escrevi como fazia lá atrás, nos meus diários. Como se ninguém fosse ler, falei de dor, de desejos, de medo.
Agora nasceu o FalaLu - e além da vontade de compartilhar, resolvi começar um repositório de tudo isso. E estou há alguns dias quebrando a cabeça para fazer meu site. Sorte que antes de ficar louca com o worldpress, o @ me salvou. E seguimos construindo esse filho a 4 mãos.
Mas como toda mãe orgulhosa, não aguentei esperar os arremates, e já apresento ele aqui: o Falalu.com.br. Tem história no esporte, na medicina, comecei a colocar meus textos (faltam muitos, pois vou resgatar os lá do passado...) e vou compartilhar as participações em podcast, youtube, TV, etc.
Como mãe de primeira viagem, aceito humildemente sugestões e ajuda. Ainda assim, espero que gostem.